A
responsabilidade da Igreja para com a família
É impossível pensar em igreja
sem pensar em família. Desde o princípio, quando criou o homem e a mulher, Deus
preocupa-se com a estabilidade desta instituição, a qual é base para todas as
outras. A sociedade, infelizmente, trata com desdém esse
assunto. Valores que caracterizam a família são destorcidos como “caretice” ou
fundamentalismo.
Os pais já não conseguem impor limites aos filhos e
estes perderam a noção de respeito. Jovens se casam se instrução. Cônjuges recorrem
ao divórcio por motivos fúteis. Não há governo, não há proteção. Precisa-se
reavaliar a família.
Segundo pesquisa realizada a partir de dados do
Registro civil 2012, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgou
no dia 20 de dezembro que casamentos têm durado menos e os solteiros demoram
mais para se casarem. O IBGE concluiu que a busca por realizações
profissionais e a preferência por uniões não consensuais, mostrada pelo Censo Demográfico
2010 são as causas do adiamento dos jovens pela decisão de formalizar seus
relacionamentos. Além disso, aumentou 21,8% o número de recasamentos, em
relação a 2012 pra cá, ou seja, as pessoas desistiram de lutar por casamentos
duradouros.
Nessas horas penso na responsabilidade do Corpo de Cristo. Não digo apenas a instituição igrejas, mas refiro-me as pessoas que conhecem o poder transformador da Palavra de Deus.Se conhecemos um Deus que traz alegria e restitui o amor onde só há desilusões, porque não estamos vendo dados positivos na sociedade?
Brigo pela igreja, a defendo, acredito nela. Porém, quero conhecer e defender a igreja viva,. a Igreja que leva vida onde há morte e dor. O papel da Igreja é olhar com o olhar de Cristo para a família brasileira e incutir a verdade do Senhor, sim, a verdade que liberta, dentro dos lares.
A Igreja é responsável por aquilo que faz. Porém não esqueça, de que ela também será cobrada por aquilo que deixa de fazer. Pensemos!
Luisa Neves
Por Luisa Neves